Campeonato Estadual, o Câncer do Futebol Brasileiro?

Esse texto foi tirado do blog Testosterona sugerido por um amigo (Giannini_bil) e faz uma boa apreciação crítica sobre os campeonatos estaduais no brasil. VEJA:
 
Que o futebol não só no Brasil, mas no mundo todo já virou um negócio, todos nós já sabemos, até porque conhecemos as cifras astronômicas que envolvem os salários dos jogadores, cotas de patrocínio para TV e publicidade. Mas o que estão fazendo com o calendário do futebol no Brasil beira o insano. Jogador nenhum consegue jogar em alto nível de janeiro a novembro toda quarta-feira e domingo.

Eu sei que é tradição, que existe a rivalidade local, que o Brasil tem uma quantidade absurda de times e todos querem jogar um campeonato importante, mas campeonato estadual não serve pra nada! As equipes são obrigadas a fazer míseras duas semanas de pré-temporada e já começam os jogos dos estaduais, que em alguns estados como São Paulo, são muitos.

Faria muito mais lógica reservar os primeiros meses da temporada pra que se forme um time, com esquema tático, que jogadores recém-contratados tenham tempo de entrosar com seus novos companheiros. Assim as equipes poderiam se preparar melhor não apenas pro Brasileirão, mas também para as competições continentais. Sem a carga de jogos dos estaduais cada time teria mais tempo pra se organizar e não simplesmente jogar, jogar, jogar a cada 3 dias como um bando de robôs.

No Brasil se demite um técnico porque o time está mal no campeonato estadual, sendo que o cara não teve tempo de formar uma equipe e é obrigado a fazer experimentos durante os jogos. E torcedor não fica satisfeito com um mísero título estadual, onde no máximo, existem 4 times com chances de ser campeão, e na maioria dos estados na verdade só existem 2.

Quando o assunto é calendário, defendo que o nosso calendário se adapte ao calendário do futebol mundial, é muito mais fácil mudar aqui do que querer que se mude os jogos no resto do mundo, só aqui é diferente, então somos nós que precisamos nos adaptar. Desta forma, janelas de transferência no meio do campeonato não vão levar o craque do seu time embora, fica muito mais fácil segurar um jogador por mais um tempo e também fica mais fácil reforçar o seu time assim.

Eu sei que existem campeonatos regionais em estados que não tem nenhum representante na Série A do Brasileirão, mas precisamos pensar globalmente, e certamente, o número de torcedores dos times das séries A e B do Brasileirão é muito maior do que o dos times menores Brasil afora. Que se organize campeonatos para essas equipes menores também, mas não precisamos de campeonatos estaduais com os times da elite do futebol nacional.

É preciso deixar a paixão de lado e pensar de forma mais objetiva. O mundo inteiro mudou, o futebol nos outros países evoluiu e nós continuamos estagnados na nossa própria soberba. Não somos mais o melhor futebol do mundo e não fazemos o mínimo para mudar isso.

OPINIÃO: É de se analisar algumas circuntâncias. O brasil não é adaptado ao calendário europeu, e o nosso calendário anual é bem apertado e finda sobrecarregando os jogadores. Creio que àh uma má administração do futebol brasileiro. Não dar pra desprezar as equipes pequenas dispensando os campeonatos estaduais, mais acho que poderia ser feito uma redução nos estaduais ou uma mudança de regulamento para que os times grandes não sobrecarreguem seu jogadores e que eles possam ter uma preparação melhor, uma pré temporada melhor e mais longa para que o técnico possa arrumar a equipe para as competições do primeiro semestre, sem que o clube divida a equipe colocando time reserva em campeonato x pra dar importância a campeonato y... Campeonatos estaduais são legais pelas rivalidades locais, mais não tem como você dar a mesma importância de um estadual comparado à uma Libertadores sendo que o time joga de três em três dias. Consequentemente os jogadores se machucam pelo grande volume de partidas, ou alguns são poupados pensando na partida da competição mais importante, daí sobra pro campeonato local e o torcedor ter que pagar o ingresso pra ver o time do coração, sem suas estrelas, jogar com reservas.

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Estrelas Solitárias... Assim são os Craques de Algumas Seleções

Geralmente grandes jogadores são lembrados por atuar em sua respectiva seleção local, ganhando títulos, participando de Copas, etc. Mais e aqueles que atuam em seleções sem grande expressão? O time passa a depender dele e como uma andorinha só não faz verão... Confira abaixo alguns desses jogadores que dão show ao lado de outros grandes craques em seus clubes mais que na seleção de seu país não conseguem ser os mesmos:

Andriy Shevchenko (Ucrânia): Grande jogador, um atacante goleador como poucos, Shevchenko foi cobiçado por grandes clubes da Europa e teve grandes atuações pelo Milan e em alguns jogos pelo Chelsea. Na seleção da Ucrânia ele, sem dúvidas, é a grande estrela do time, mais infelizmente a seleção era Shevchenko e mais 10 e por consequência sua seleção não ia tão longe. O grande feito da Ucrânia foi chegar às oitavas de final da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha.

Andrey Arshavin (Russia): Camisa 10 da seleção Russa, Arshavin é um dos principais jogadores do Arsenal (ING). Jogador veloz e habilidoso, Arshavin é a grande estrela da seleção Russa da atualidade. No Zenit (RUS) era o principal atacante do time ajudando a equipe a conquistar a extinta Copa da UEFA 2007-08, época em que o jogador teve maior destaque.

Samuel Eto'o (Camarões): Astro no Barcelona (ESP), Astro na Inter de Milão (ITA), nesses clubes Eto'o deixou história com muitos gols e títulos (sem contar com sua passagem pelo Real Madrid (ESP)). Eto'o conseguiu grandes conquistas jogando pelos clubes, mais e na seleção Camaronesa? Assim como outros, Eto'o era uma estrela solitária na seleção africana e a falta de qualidade técnica por parte de seus companheiros o prejudicava muito, até pelo fato dele ser atacante.

Didier Drogba (Costa do Marfim): Drogba e Chelsea (ING), sinônimo de gols. Combinação essa que dura desde 2004 quando Drogba veio do Futebol francês por onde tinha passado por três clubes, inclusive o Olimpyque de Marseille. Enquanto o marfinense desfila seu futebol pelo clube inglês, na seleção a coisa é outra. Drogba é o principal jogador da seleção da Costa do Marfim mais devido a carência técnica da equipe, é também uma estrela solitária na equipe africana.

Ryan Giggs (País de Gales): Lenda no Manchester United (ING), Giggs é galês e só disputou apenas 70 jogos pela seleção de País de Gales, seleção que por sinal, não tem e nunca teve expressão no Futebol. Boatos dizem que quando jovem, Gigs teve a proposta de se naturalizar inglês e consequentemente jogar pelo "English team" só que ele recusou e quis defender as cores de seu país de origem. Um desperdício?



 Esses foram alguns jogadores que não tiveram a mesma sorte em suas respectivas seleções quanto em seus clubes. Existe muitos por aí no futebol como o sul-coreano Ji-Sung Park, o peruano Claudio Pizarro... o Argentino Messi, o Brasileiro Neymar e por aí vai.

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FIFA Analiza Possibilidade da Quarta Substituição em Jogos com Prorrogação

A Fifa vai estudar a possibilidade de permitir que as equipes façam quatro substituições em partidas que forem para a prorrogação. A nova proposta será discutida durante o próximo encontro com a International Board (órgão que cuida das regras do futebol mundial), no dia 3 de março, na Inglaterra.

De acordo com a entidade, a intenção é "proteger a saúde dos jogadores", evitando lesões por excesso de tempo em campo. Além disso, a Fifa espera "manter o nível técnico das partidas durante os 120 minutos".

A reunião também voltará a avaliar o uso de tecnologia no futebol. Será discutido o progresso de oito sistemas que têm sido testados para determinar se uma bola ultrapassou a linha de gol. O acréscimo de mais dois juizes, um em cada lado rente a linha de fundo já foi debatido e já está sendo posto em prática (ENTENDA MAIS)

Espera-se que uma decisão final sobre o assunto seja anunciada no encontro seguinte, que acontecerá no dia 2 de julho.

Outro tema a ser estudado no dia 3 de março já faz parte da realidade do futebol brasileiro. A Fifa vai começar a debater a possibilidade de implementar mundialmente o uso do spray que delimita os 9m15 onde devem ficar as barreiras em cobranças de falta.

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